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Disfunção erétil = DE
A disfunção erétil (DE) é definida como a incapacidade de atingir ou manter uma ereção de qualidade satisfatória para completar a relação sexual. Às vezes é chamado de impotência sexual.
O grau de disfunção erétil pode variar de casos leves em que há uma rigidez levemente diminuída no pênis a casos graves em que um homem é incapaz de atingir qualquer ereção.
Sabemos que a incidência de disfunção erétil aumenta com a idade e é um dos problemas sexuais mais comuns em homens. A incidência em pessoas de 40 anos é de cerca de 5 a 10% e aumenta para 25 a 30% em homens de 65 anos. Alguns estudos mostraram que até metade dos homens com mais de 50 anos têm DE.
A maioria dos homens pode ter alguma dificuldade de ereção de vez em quando, mas para alguns homens é um problema frequente e mais grave. A DE pode causar baixa autoestima, ansiedade de desempenho, depressão e estresse. Além disso, pode afetar muito negativamente a qualidade dos relacionamentos íntimos. No entanto, atualmente existem muitos tratamentos seguros e eficazes a disposição dos pacientes.
Para se conseguir uma ereção normal é necessária a associação e coordenação de vários fatores, como impulsos psicológicos oriundos do cérebro, níveis adequados do hormônio masculino testosterona, sistema nervoso central e periférico em bom funcionamento e um tecido vascular do pênis saudável.
O pênis é um órgão composto por duas câmaras chamadas corpos cavernosos, que percorrem toda a extensão do pênis. Essas câmaras são preenchidas com um tecido esponjoso composto de músculo liso que fica cheio de sangue, aumenta de tamanho e fica firme. Os corpos cavernosos são cercados por tecido conjuntivo resistente e elástico, chamado túnica albugínea.
O nervos normalmente funcionando também são importantes para uma ereção. Esses nervos se originam da coluna vertebral e correm ao longo da próstata até atingirem o pênis. Esses nervos dão ao pênis o sinal para iniciar uma ereção.
Uma ereção é um processo muito complexo que envolve artérias, veias e nervos normalmente coordenados. Além do acima, uma ereção normal também requer um nível normal de testosterona. A estimulação sensorial adequada do cérebro é importante para o início de uma ereção.
Como uma ereção requer uma sequência precisa de eventos, o DE pode ocorrer quando qualquer um dos eventos é interrompido. A sequência inclui impulsos nervosos no cérebro, coluna vertebral e área ao redor do pênis, e resposta nos músculos, tecidos fibrosos, veias e artérias dentro e perto dos corpos cavernosos.
A grande maioria dos casos de disfunção erétil tem etiologia orgânica. As causas orgânicas da disfunção erétil são responsáveis por 90% dos casos dessa condição.
DE pode ser um sinal de alerta precoce de uma doença mais grave, tais como doenças cardíacas, pressão alta ou diabetes mellitus. Diagnosticar e tratar a doença que causa disfunção erétil pode melhorar o seu bem-estar geral, bem como ajudar a restaurar sua saúde sexual.
Além de entender as causas da disfunção erétil, também é importante reconhecer que a disfunção erétil pode ser um sinal de alerta precoce de condições médicas mais graves, como aterosclerose e doenças cardíacas. Pesquisas emergentes nos mostraram que até 50% dos homens com disfunção erétil isolada como seu único sintoma desenvolverão doenças cardíacas (angina no peito ou infarto do miocárdio) ou cerebrais (AVC ou derrame cerebral) nos próximos 5 anos.
Em essência, precisamos considerar o DE como um sinal de alerta precoce para uma condição muito mais séria e não apenas tratá-lo como um sintoma isolado.
1-VASCULAR:
Alguns hábitos adquiridos e cultivados ao longo da vida podem levar à degeneração do tecido erétil e levar ao desenvolvimento da disfunção erétil, ao longo de muitos anos. Esses fatores irão comprometer a saúde dos vasos sanguíneos de todo o corpo e particularmente do pênis. Se estas condições persistirem durante certo tempo, isso pode levar a uma degeneração dos vasos sanguíneos do pênis, e à restrição do fluxo sanguíneo das artérias penianas, resultando num processo chamado arteriosclerose. Isto acarreta danos no tecido erétil, o que permite também, o vazamento de sangue através das veias durante a ereção.
Modificar esses fatores de risco pode contribuir para a melhoria da saúde em geral ou até curar alguns indivíduos com a forma leve da doença.
Abaixo descrevemos algumas situações que podem acarretar a DE:
-fumantes e ex-fumantes (independe da quantidade de anos que deixou de fumar ou da quantidade de cigarros), o FUMO é a PRINCIPAL causa de impotência sexual
-excesso de colesterol e triglicérides.
-diabéticos: entre 35 e 50% dos homens com diabetes sofrem de algum grau de DE
-obesidade e doenças que ela acarreta
-pessoas com pressão arterial elevada
-idade avançada: idade maior que 50 anos
-doença de Peyronie ou fratura do pênis
-radioterapia pélvica
-medicamentos: alguns medicamentos, inclusive para tratamento de pressão alta, rinite, sinusites , podem também levar a DE. Nestes casos a saída é a troca da medicação com a supervisão do médico assistente.
-propanolol
-betabloqueadores
-metildopa
-diuréticos (hidroclorotiazida, espironolactona, indapamida),
-descongestionantes ou antigripais com vasoconstrictores* nasais
-medicações para enxaqueca com vasoconstritores*
-Alguns colírios com vasoconstritores*
*Vasoconstritores: Nafazolina, efedrina e pseudoefedrina
2-PSICOLÓGICO (EMOCIONAL):
Atividade sexual requer a mente e o corpo trabalhando juntos e em harmonia. Problemas psicológicos, emocionais ou de relacionamento podem causar ou agravar a disfunção erétil, seja levando a dificuldade em concentrar-se no ato sexual com perda da ereção durante o ato sexual e perda da vontade para o sexo e podendo levar a distúrbios da ejaculação precoce.
Abaixo algumas situações que podem levar:
-stress no trabalho e no relacionamento com as pessoas
-excesso de atividades (trabalho+estudo, trabalho noturno)
-ansiedade
-insegurança por medo de falhar, falta de experiência ou inibição, preocupação demasiada com tamanho do pênis
-problemas de relacionamento com a parceira ou com a esposa
-dificuldades financeiras
-rotina e desinteresse sexual por falta de atração ou rejeição da parceira ou excesso de masturbação
-depressão
-problemas religiosos
-desvios da sexualidade
-preocupação devido a doença ou morte em família
-uso de alguns tranquilizantes e antidepressivos, podem interferir na vontade para o sexo (libido)
3-HORMONAL:
-Testosterona: hormônio sexual masculino
Níveis anormalmente baixos de testosterona circulante também podem causar disfunção erétil. Alguns sintomas de queda da testosterona são baixo desejo sexual, falta de energia, distúrbios do humor, perda de força muscular e depressão. Um simples exame de sangue pode determinar se o nível de testosterona está adequado ou não.
-Prolactina: aumento do nível de prolactina (hormônio feminino) por tumores, levam a redução da testosterona
-hormônios da tireóide: alterações dos hormônios da tireóide, podem altera o humor e causar falta de energia e indiretamente redução do desejo sexual.
4-NEUROLÓGICO
Certas doenças ou traumas físicos podem levar a interrupção do envio de sinais nervosos do cérebro ou da medula espinhal para outras partes do corpo. Estes sinais então podem não atingir o pênis durante o estímulo sexual, provocando a DE.
Abaixo as situações mais comuns que podem levar a interrupção desses sinais:
-diabetes mellitus, doença muito frequente em nosso meio, e causa muito frequente de DE. Isto ocorre por um mecanismo misto de dano ao tecido erétil, que inclui lesão nervosa e vascular.
-alcoolismo
-derrame cerebral
-hérnia de disco
-rotura da uretra membranosa com lesão dos nervos que levam os impulsos para ereção
-cirurgias e radioterapia na região pélvica: operações para cânceres de próstata, cólon, bexiga ou reto também podem danificar os nervos do pênis e radioterapias pélvicas também podem provocar o mesmo efeito.
A DE é diagnosticada por um urologista e para a maioria dos pacientes o diagnóstico requer uma história médica, exame físico e exames laboratoriais de sangue.
A história médica precisa ser detalhada e inclui entre outras coisas detalhes da sua vida sexual, histórico de doenças prévias, uso de medicamentos, hábitos e estilo de vida, cirurgias e doenças atuais em tratamento. O importante é lembrar-se de não ter vergonha ao falar com seu médico e ser muito aberto e franco para que as melhores opções de tratamento possam ser oferecidas a você.
No exame físico o médico irá verificar a sua saúde e condição física. Ele vai procurar sinais de problemas com seus sistemas circulatório, nervoso e endócrino. Isto inclui verificar sua pressão arterial, estado do pênis e testículos. Além disso, você pode precisar ser submetido a um exame de toque retal para verificar a próstata. Estes testes não são dolorosos e podem fornecer informações valiosas sobre a causa da disfunção erétil.
A escolha dos exames e tratamento depende dos objetivos do indivíduo.
Se a ereção retorna ao normal com tratamentos simples, como medicação oral, e se o paciente estiver satisfeito, podem não ser necessários mais exames ou tratamentos. Se a resposta inicial ao tratamento é inadequada, ou o paciente ainda não estiver satisfeito, então novas medidas devem ser tomadas.
O seu médico pode recomendar a avaliação do fluxo sanguíneo nas artérias penianas usando uma Ultrassonografia com Ecodoppler peniano. Este é um teste não invasivo, no entanto, o teste precisa ser realizado com um pênis flácido e ereto. Isso só pode ser realizado com a injeção de um medicamento no pênis, causando uma ereção artificial e é feito com uma pequena aplicação de uma medicação realizada com uma seringa e agulha de insulina. Testes adicionais como cavernosometria e cavernosografia, tumescência peniana noturna e angiografia são recomendado apenas em situações selecionadas.
A primeira linha de tratamento para disfunção erétil sem complicações é o uso de medicações orais conhecidos como inibidores da fosfodiesterase 5 (PDE-5). Entre estas medicações estão:
• citrato de sildenafila (Viagra® e similares),
• vardenafila (Levitra ®),
• tadalafila (Cialis ®),
• lodenafila (Helleva ®),
Os medicamentos orais atuam relaxando as células musculares do pênis, permitindo melhor fluxo sanguíneo e uma ereção mais rígida. Estes medicamentos são muitas vezes eficazes, e quase 80% dos homens obtém alguma melhora. Embora alguns estudos tenham demonstrado que estes medicamentos podem ser usados por doentes cardíacos, homens que tomam vasodilatadores coronarianos do tipo nitratos (Isordil, Sustrate, Monocordil), não podem tomá-lo.
Para os homens que não respondem à medicação oral existem outras opções.
Uma delas é o uso de medicações intracavernosas, como o alprostadil (Prostaglandina), associada a Fentolamina e/ou Papaverina (solução bimix ou trimix), Estes medicamentos são injetados no pênis com seringa e agulha de insulina pelo próprio paciente, “após treinamento adequado”, poucos minutos antes da relação. A dose de medicação é individualizada, isto é precisa ser adequada a cada paciente e as taxas de sucesso podem chegar a 85 por cento. Os efeitos adversos mais comuns do uso das drogas injetáveis são uma sensação de ardor no pênis e uma ereção prolongada que pode durar mais que duas horas, o que exige intervenção médica para reverter a ereção.
Todos os tratamentos com medicamentos, com exceção de próteses e cirurgia reconstrutiva, são de efeito temporário e destinados ao uso sob demanda, ou seja, tomados no momento em que são necessários. Os tratamentos conseguem compensar, mas não corrigir o problema subjacente no pênis. É importante o acompanhamento com seu médico para relatar o sucesso ou ausência de sucesso da terapia. Se seus objetivos não forem alcançados, ou se a sua ereção não é de qualidade ou duração suficiente, você deve explorar as alternativas com o seu médico.
Para casos em que os tratamentos anteriormente citados não surgiram efeito, ou em casos de falta de adaptação à auto injeção, está indicado o tratamento cirúrgico. Trata-se normalmente da colocação de uma prótese peniana. Este é um dispositivo implantado dentro do pênis que permite uma ereção. Existem vários modelos disponíveis com níveis diferentes de complexidade.
Um tipo mais simples de implante usa dois cilindros flexíveis que são inseridos dentro do pênis. Para ter uma ereção o seu usuário dobra o pênis para cima em uma posição ereta no momento do ato sexual. Outro modelo é inflável, também usa dois cilindros sendo que estes se enchem de líquido no momento da ereção, após o acionamento de uma bomba escondida no corpo do paciente. Este acionamento torna o pênis rígido.
Existem alguns riscos envolvidos nesta cirurgia, de cerca de 10% de complicações, como infecção, perfuração do corpo cavernoso ou glande pela prótese e possibilidade de defeito no funcionamento da prótese.
O tratamento mais recente, inovador e considerado curativo para DE de origem vascular, é a TERAPIA DE ONDAS DE CHOQUE EXTRACORPÓREA.
Segundo a literatura médica, os resultados do tratamento são obtidos logo nas primeiras semanas e há um alto índice de satisfação de 80%.
Em mais de 60% dos pacientes tratados com esta terapia, há um retorno espontâneo das ereções, sem necessidade de uso medicações orais (Viagra, Levitra, Cialis).
Também uma boa parcela dos pacientes que antes do tratamento não obtinham ereção nem com uso medicações orais, realizam a terapia por ondas de choque e voltam a responder ao efeito destas medicações orais.
O procedimento é ambulatorial, indolor, sem cortes e cicatrizes e o paciente volta as atividades normais no mesmo dia. Um aplicador chamado probe encostado ao pênis, emite uma onda sonora e esta onda atravessa a pele e tecido peniano.
Este procedimento leva a regeneração dos vasos sanguíneos do pênis, restaurando a circulação do pênis.
São realizadas em geral 6 até 10 sessões de tratamento, com duração de 15 a 20 minutos e realizadas 2 vezes por semana. Após o tratamento não há praticamente efeitos colaterais ou riscos.
A terapia tem efeitos duradouros, de até 2 anos e são necessárias 1 ou 2 reaplicações durante o ano e ressaltando-se que o controle das doenças que causam a disfunção erétil de origem vascular, reduz a necessidade de reaplicações periódicas.
MELHORE SUA QUALIDADE DE VIDA:
-Estresse e cansaço físico, esfriam a disposição e reduzem o desejo sexual do homem, por isso tenha relações nos dias em que estiver mais descansando
-Tente dormir pelo menos 7 horas por dia e afaste pensamentos negativos que atrapalham a concentração durante o ato sexual
-Tire férias
-NÃO FUME – NUNCA
-Beba com extrema moderação
-reserve pelo menos 1 dia da semana, para você e sua família.
-Faça exercícios regulares, 4 vezes por semana, cerca de 150 minutos semanais. A atividade física faz aumentar a produção de 2 substâncias, a serotonina que melhora a sensação de prazer e o humor e o óxido nítrico, que funciona como um Viagra natural, fazendo dilatar os vasos, melhorando a circulação geral e inclusive do pênis.
-Procure usar a imaginação e crie fantasias e varie os locais e momentos onde pratica o sexo, pois isto melhora o desejo e a excitação.
-procure um Psicólogo ou Terapeuta sexual, em caso de problemas de origem emocional.
-Converse com seus médicos, sobre as medicações que está usando e que possam influenciar na sua relação sexual.
MÉDICO COM EXPERIÊNCIA
Dr César atua há cerca de 30 anos e atendeu a mais de 35.000 pacientes. Tem longa e completa experiência no gerenciamento e tratamento de doenças urológicas, além de atuar na prevenção da saúde masculina e promoção de estilo saudável de vida.
MODERNAS INSTALAÇÕES
A experiência diversificada combina com instalações e equipamentos avançados para oferecer o melhor atendimento possível.
ATUALIZAÇÃO
Dr. César realiza constante reciclagem de conhecimentos no Brasil e no exterior e tem uma equipe de profissionais capacitados a realizar os mais complexos e recentes procedimentos urológicos.





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